sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 de maio dia de Nossa Senhora de Fátima

Hoje 13 de maio nos comemoramos dia de nossa senhora de Fátima e em vários lugares celebramos as celebração eucaristica (missa) ao meio dia leia abaixo um pouco sobre NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Vendo a cada dia 13 esta multidão de peregrinos reunidos ao redor da Mãe de Fátima, algumas palavras me vêm sempre à mente: fidelidade, amor, confiança, família.

Da parte dos peregrinos, dos fiéis, dos filhos é evidente, sobretudo, o amor com que aqui vem. E este gesto de vir ao santuário, na verdade, é apenas um reflexo do caminhar diário nas mãos da Mãe, da busca constante de seguir seu Filho, da procura insaciável do rosto de Deus.

É na mais pura e completa confiança que da Mãe de Fátima nos aproximamos, certos de sermos acolhidos e recebidos com a mesma atenção, paciência e cuidado com que ela falou a Francisco, a Jacinta e a Lúcia. Até parece que nós somos eles, com aquela expressão de criança que ainda não entendeu tudo, mas que sabe que a Mãe vai tomar conta, vai se ocupar das coisas, vai nos tomar no colo.

E tão grande é a nossa confiança, que não temos receio de apresentar à Mãe tantos pedidos, de falar-lhe das nossas dores e mágoas, dos nossos medos e angústias. Diante dela ficamos à vontade para sermos o que somos. E não que sejamos tudo que pensamos de nós mesmos, mas a Mãe nos apresenta a Jesus como tesouros preciosos e de nós fala a Ele sempre bem, nossa causa é sempre a dela, se for para que a vontade de Deus seja feita. Não podemos nos esquecer de que a primeira frase que o Evangelho nos mostra de Maria é uma pergunta: “Como se fará isso?”. Sabendo da resposta de que Deus se ocupará de tudo, ela apenas confirma: “Seja feita em mim a sua vontade”.

Era essa confiança que parece cega, mas que na verdade é santa, é perfeitamente filial, era essa confiança que tinham aqueles pastorinhos e que os fez tão corajosos na hora de falarem às autoridades, de enfrentarem o povo, de cruzarem os olhares de desconfiança e desprezo, mas também os olhares de esperança e fé.

Mas a confiança brota do amor e sustenta-se na esperança. Como a tão jovem Maria entendeu a encarnação de Deus em seu seio? Como os pastorinhos entenderam que a Mãe lhes falava do céu e lhes dava uma missão tão grande?
Porque, de antemão, ela e eles amavam profundamente, mas também porque queriam viver na presença divina e isso experienciavam vivamente pela oração. Não é por outro motivo que Nossa Senhora recomenda a oração, porque, se a oração faz parte da vida, a vida acaba por tornar-se oração e isso significa viver em Deus e Deus viver em nós. Uma Mãe cuidadosa e amorosa não poderia recomendar coisa melhor...

Parece-me, também, muito evidente que onde há confiança, há fidelidade. Uma não pode viver sem a outra. Nas aparições em Fátima, há uma pedagogia da fidelidade: a Mãe marca encontro com os pastorinhos e cumpre sempre sua promessa de vir. As crianças, de quem sempre esperamos esquecimento, distração e indisciplina, não faltam aos encontros. Exercitam a fidelidade, fortificam a fé, dispõem-se ao serviço, à escuta, à mudança. Aceitam o risco do encontro que transforma suas vidas, mas que é também para transformar a vida da Igreja, a vida do mundo.

Encontrar-se com Deus é um risco, porque Ele pode nos seduzir completamente. Na verdade, temos é um grande medo de ser tão felizes... E o encontro com Cristo Jesus, mediado por sua Mãe, é sempre para transformar, para curar, para unir. O primeiro milagre de Jesus vem precedido de uma palavra da Mãe: “Façam tudo o que Ele lhes disser”. É essa mesma frase que ela continua a nos repetir ao lado do Filho. Não pode haver melhor intercessora...

E nesse intercâmbio amoroso que se estabelece entre o Pai e o Filho, entre Mãe e Filho, entre a Mãe e os filhos, entramos e somos envolvidos num verdadeiro espírito de família. Deus nos cria como filhos, nos constitui como herdeiros, nos chama a viver como príncipes de seu Reino. Jesus se revela Salvador, mas nosso irmão, nosso mais querido irmão. Irmão mais velho que nos protege, que nos defende junto ao Pai, que nos congrega ao redor da Eucaristia. Maria se mostra sempre mãe, até dos mais complicados pecadores. Em seu coração se espelham os santos, se lançam os aflitos, se consolam os doentes, se refugiam os pecadores, se encantam as crianças.

Em seu coração, queremos viver todos nós. Essa é a verdade.

E o segredo de Fátima não é para despertar o medo, mas para chamar ao amor, para conclamar o mundo à paz, não à guerra, à competição, ao ódio, à separação, ao menosprezo, ao descartamento do inútil, do mais fraco, do indesejável, do não produtivo.

Mãe atenta, Maria, de Fátima para o mundo, alertava e continua alertando para não cairmos nas seduções do poder, do sucesso, das riquezas e até do saber. Mãe amorosa, Virgem fiel, Rainha da Igreja e dos profetas, Estrela do mar, Maria de Fátima sabe que seu coração triunfará. Porque o Amor é a lei. E outra não há.

Que com Francisco, Jacinta e Lúcia fiquemos a seus pés, confiantes de que ela nos conduzirá pela mão até Jesus.

domingo, 1 de maio de 2011

BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

Hoje 1º de maio início do mês mariano e dia da beatificação de JOÃO PAULO II hoje o atuaç papa Bento XVI beatificou o nosso querido e saudoso Papa JOÃO PAULO II a relíqui escolhida foi  uma ampola com o sangue ele agora entrou para o nome dos beatos da igreja católica apostólica romana  a missa foi celebrada na praça de São Pedro durante a beatificação o caixão de João Paulo II foi transladado solenemente até o público Vaticano
  - Bento XVI proclamou agora seu antecessor, João Paulo II (1920-2005), como beato, em uma solene cerimônia realizada na praça de São Pedro do Vaticano da qual participam mais de um milhão de pessoas de todo o mundo.
O novo beato foi proclamado às 10h38 (hora local, 5h38 de Brasília), enquanto o público presente à Praça de São Pedro romperam em aplausos que duraram vários minutos, enquanto soava uma música sacra.
Bento XVI usou o cálice que João Paulo II utilizou nos últimos anos e veste uma estola e uma mitra, que também pertenceu a seu antecessor.
O caixão com os restos de João Paulo II foi colocado neste domingo perante o Altar da Confissão da Basílica de São Pedro, para que os fiéis possam venerá-lo uma vez que o tenha beatificado Bento XVI.
A basílica de São Pedro permanecerá aberta enquanto haja fiéis. Só será fechará na segunda-feira, dia 2, para a Missa de Ação de Graças que o cardeal secretário de estado, Tarcisio Bertone, rezará.
durante a celebração de beatificação uma grande imagem de João Paulo II foi descoberta para todos os fiéis a basílica está lotada segundo teresinenses que estão no vaticano
A SEGUIR A HOMENAGEM DOS BRASILEIROS PARA  JOANESS PAULUS II

Semana Santa Na Igreja Catedral de Nossa Senhora Das Dores De Teresina

 Procissão dos passos  realizado uma sexta feira antes da Paixão 
         Domingo de ramos e da Paixão do senhor
 Missa da Ceia Domini na igreja catedral Gesto do lava-pés
 
 
Procissão do Senhor morto-clero arquidiocesano  
Chegada das imagens do Senhor Morto  e Nossa senhora da Piedade
Chegada das imagens do Senhor Morto  e Nossa senhora da Piedade 


Imagem Chegando no Adro da igreja de São Benedito  

Senhor Morto De Teresina 
Chega da imagem do senhor morto na igreja Matriz de Nossa Senhora Do Amparo 


Como parte da programação da Igreja Católica na Semana Santa da Arquidiocese de Teresina (PI), foi realizada nesta sexta-feira (22), por volta das 17h, a tradicional procissão do Senhor morto, que partiu da Catedral, a Igreja Nossa Senhora das Dores para o adro da Igreja São Benedito. Na ocasião, cerca de 30 mil fiéis estiveram reunidos para professar e manifestar a sua fé.

Crianças, jovens e adultos vivenciaram o sincretismo religioso entoando cantos de perdão e salvação durante todo o percurso. Muitos pagadores de promessas estavam vestidos do sofrimento de Jesus simbolizado pela cor roxa, que significa luto e conversão para a Igreja Católica.

Após o cortejo das imagens do Senhor morto e de Nossa Senhora das Dores, o bispo Dom Sérgio da Rocha fez a leitura do evangelho, momento no qual ele explicou o verdadeiro sentido da Páscoa, destacando a vitória de Cristo sobre a morte, apresentando-a como a “festa da esperança, da alegria e da vida nova” e comentou sobre as sete reflexões ditas por Jesus antes da sua paixão e morte na cruz.

1. Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. (Lc 23,34 a); 2. Hoje estarás comigo no paraíso. (Lc 23,43);
3. Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe. (Jo 19,26-27); 4. Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?! (Mc 15,34);5. Tenho sede. (Jo 19,28 b); 6. Tudo está consumado. (Jo 19,30 a); 7. Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. (Lc 23,46 b).

Ao final, os fiéis se dirigiram a Igreja Matriz Nossa Senhora do Amparo onde foi celebrada a liturgia da Paixão do Senhor. No ato religioso a mensagem deixada pelo arcebispo foi de reflexão e paz.No único dia em que a Igreja Católica não celebra missa, uma multidão tomou a área em frente ao adro da Igreja São Benedito, no centro de Teresina, para homenagear Jesus Cristo através da tradicional Procissão do Senhor Morto. Estima-se que mais de 30 mil pessoas tenham comparecido à celebração, que aconteceu na tarde de hoje (22) e marca o luto da Igreja pela morte de Jesus.

"Este é um luto de silêncio, de reflexão, por isso a Igreja não celebra missa. Mas ao mesmo tempo, estamos diante de uma expectativa de alegria com a ressurreição de Jesus Cristo que se aproxima", esclarece o Frei Ricardo Régis, pároco da Igreja São Benedito, ponto de encerramento da Procissão do Senhor Morto, que se iniciou na Catedral de Nossa Senhora das Dores, na Praça Saraiva, e saiu em cortejo por todo o centro de Teresina.
Na procissão, os fiéis carregam a imagem de Jesus Cristo deitado, morto, acompanhado pela imagem de Nossa Senhora das Dores, que ampara o corpo de seu filho. Joaquim Machado, 36 anos, carregou nos ombros a imagem de Nossa Senhora das Dores durante todo o percurso e também no decorrer da celebração na Igreja de São Benedito e afirmou que o cansaço não era problema. "Isso aqui representa muita paz, muito amor. Não pesa nada, o que vale é a nossa fé", disse.

Muitas pessoas que compareceram à procissão mantêm o hábito desde a infância. É o caso de Maria de Jesus, 68 anos, que caminhava cantando músicas de adoração e segurando uma vela. "Desde criança eu participo dessa procissão. É uma homenagem para Jesus que sofreu muito por todos nós", disse. Da mesma forma, Francisco de Jesus, 64 anos, outro que carrega o nome de Cristo na identidade, também participa da Procissão do Senhor Morto desde a infância, mas se preocupa com a pouca renovação do público. "Todos os anos eu participo disso aqui, desde criancinha, uma forma de transmitir todo nosso amor por Cristo. Mas hoje em dia a gente não vê mais jovem. Nós estamos ficando velhos e a gente não vê a renovação das pessoas. Fico pensando como vai ser isso aqui dentro de dez anos", preocupa-se o fiel.

Na sexta-feira da Paixão todas as atenções se voltam para a morte de Cristo. É dia de adoração à cruz. "Muitas Igrejas cobrem outras imagens e mantêm apenas a imagem da cruz em exibição", explica Elisa Araújo, que há anos participa do evento. Todas as homenagens são uma preparação para o domingo de Páscoa, que segundo explica o Frei Ricardo Régis, é o dia de maior importância para o catolicismo. "Sentimos nosso luto na sexta-feira, para no domingo podermos dar um grito de aleluia pela ressurreição de Jesus Cristo", afirma o pároco.

Programação da Páscoa
As celebrações da Igreja Católica pela morte e ressurreição de Cristo seguem durante o fim de semana. Hoje, as paróquias de Teresina celebram o Sábado Santo, com o Dia do Grande Silêncio. No domingo de Páscoa, que celebra a ressurreição de Cristo, a Catedral de Nossa Senhora das Dores tem uma ampla programação de missas.

23/04 - Sábado Santo:
Dia do Grande Silêncio: 19h - Celebração Solene da Vigília Pascal, bênção do fogo, do círio e da água do Batismo. Renovação das promessas do Batismo.

24/04 - Domindo da Ressurreição do Senhor - Páscoa
Missas:
Às 6h30, 8h e às 18h, na Igreja Catedral de Nossa Senhora das Dores.
Às 9h no Centro Paroquial.