terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Catedral de Nossa Senhora Das Dores ganha mais um Membro No Caic - The

Durante a nossa apresentação de natal estavámos precisando de um rei mago fomos na casa do catequizando Luan e ele aceitou fazer o papel de Rei mago como nosso grupo estava precisando de coroinhas eu convidei em nome dos Coroinhas a Serviço da Igreja Catedral e ele aceitou ele serviu já na missa do Natal do Senhor (missa da noite) na Igreja Catedral de Nossa Senhora das Dores em breve Luan receberá a tunica nova

Nosso grupo fica feliz com a chegada de um novo membro em nossa paróquia e nosso grupo.
com fé em Deus esperamos aumentar mais ainda o numero de Coroinhas De nossa querida e amada Catedral 

LUAN Seje Bem vindo ao grupo de Coroinhas da Igreja Catedral.
                                                                           
      Matheus Nunes e Maria Gomes
       Orientadores do Caic - The

domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal do Senhor (Missa da Noite)

Introdução
Durante as quatro semanas do Advento, preparamo-nos para a celebração do Natal do Senhor. Gradativamente, as velas da coroa do Advento foram sendo acesas, simbolizando a nossa fé na chegada da grande Luz que dissipa todas as trevas. Para isso, aceitamos entrar num processo de conversão, eliminando todas as formas de egoísmo que impedem a luz de Deus de brilhar em cada um de nós e em toda a criação. As quatro velas representam a universalidade. Jesus é a Luz do mundo: quem o acolhe não andará nas trevas. A expectativa dessa Luz vem de longo tempo. O profeta Isaías Primeiro já a anunciava no século VIII a.C. Essa Luz é portadora de uma vida nova. Ela vem em forma de menino recém-nascido cujo nome é: “Conselheiro-maravilhoso, Deus-forte, Pai-para-sempre e Príncipe-da-paz”. Conforme o Evangelho de Lucas, Jesus nasce numa manjedoura, num lugar social próprio das pessoas marginalizadas, e é reconhecido primeiramente pelos pastores que velavam nos campos dos arredores de Belém: “A glória do Senhor envolveu-os de luz”. O anúncio que recebem do nascimento do Cristo Senhor vem acompanhado da promessa de “paz na terra às pessoas de boa vontade”. Como ressalta a carta de Paulo a Tito, Jesus é “a graça que Deus manifestou ao mundo para a salvação de todas as pessoas”. O clima litúrgico dessa noite é de extrema alegria e de profunda gratidão pelo amor infinito de Deus revelado por meio do recém-nascido em Belém da Judeia.

Comentário dos textos bíblicos (missa da noite)
I  Leitura

onição:  Cerca de setecentos anos antes do nascimento de Jesus, o profeta Isaías descreve a esperança de todo o Israel no Messias libertador. Ele é o Príncipe da Paz! Ele é o desejado das nações! É Filho de Deus, mas é também descendente de David.

Liturgia da Palavra
Primeira Leitura

Is 9,1-6

— Leitura do Livro do Profeta Isaías 1O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. 2Fizeste crescer a alegria, e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. 3Pois o jugo que oprimia o povo – a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais – tu os abateste como na jornada de Madiã. 4Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas. 5Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz. 6Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar estas coisas.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Este belíssimo texto é um trecho do chamado livro do Emanuel (Is 7 – 12), onde, em face da iminência de várias guerras, se abrem horizontes de esperança que se projectam em tempos vindouros, muito para além das soluções empíricas e imediatas: é a utopia messiânica de paze alegria que veio a ter o seu pleno cumprimento com a vinda de Cristo ao mundo. Enquadra-se às mil maravilhas na noite de Natal, em que «uma luz começou a brilhar».Esta luz é o «Menino» (v. 5) que nasce para nós nesta noite, «luz do mundo» (Jo 8, 12; 1, 5.9).

4 «Como no dia de Madiã».Referência à grande vitória de Gedeão sobre os madianitas (Jz 7).

7 O «poder»e a«paz sem fim» serão garantidos para o trono de David pelo Menino de predicados divinos verdadeiramente surpreendentes (v. 5) que, embora expressos em termos semelhantes aos dos soberanos egípcios e assírios, suplantam os predicados de qualquer rei empírico e correspondem ao mistério de Jesus, Deus feito homem.

O povo viu uma grande luz

O texto de Isaías tem como pano de fundo a situação vivida pelo povo de Israel no final do século VIII a.C. A invasão assíria em 722 a.C. teve como consequência a destruição da Samaria, capital do Reino do Norte, e a devastação em várias outras regiões. Muitos habitantes foram levados ao exílio. A situação era de trevas. Porém, o movimento profético de Isaías Primeiro (Is 1-39) desperta a esperança de um novo tempo: o jugo que pesa sobre o povo será quebrado, a canga colocada em seu pescoço será despedaçada, os calçados e as vestes dos soldados serão queimados... Enfim, a noite vai virar dia; a luz vai brilhar nas trevas, anunciando uma época de paz e alegria para todo o povo.

O anúncio profético refere-se ao restabelecimento de uma sociedade governada por um futuro rei, da descendência de Davi, que segue os princípios do direito e da justiça, assegurando a paz social. A tradição cristã aplica-o ao Messias. Ele vem na forma de um menino, filho do povo da esperança: “Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado”. Os atributos a ele conferidos indicam sua identidade e missão: é Conselheiro-maravilhoso, fonte de sabedoria e discernimento; é Deus-forte, defensor dos fracos e resgatador dos seus direitos; é Pai-para-sempre, que zela com carinho pela vida de todos os seus filhos e filhas; é Príncipe-da-paz, aquele que aponta o caminho de superação dos conflitos entre os povos e promove as condições de vida plena para todos.

Esse menino é dom de Deus para a alegria do povo. O menino-luz contrasta com o poder das trevas, provocadas pela ambição e pela violência dos poderosos deste mundo. A fragilidade da criança confunde a força dos exércitos. O jeito de Deus revelar-se na história humana não obedece à lógica dos impérios. É possível relacionar o anúncio do nascimento dessa criança e as esperanças profetizadas a respeito para o contexto do profeta com o início da realização plena dessas esperanças no anúncio feito a Maria de Nazaré.


Salmo Responsorial

Monição: O salmo 95 convida-nos a cantar com alegria o nascimento do Deus Menino. Deixemo-nos inundar pela felicidade que nos vem deste Menino, reclinado na manjedoura! Hoje nasceu o nosso Salvador, Jesus Cristo Senhor!

Salmo 95 (96)

Resplandeceu a luz sobre nós * porque nasceu Cristo, o Salvador. (bis)
1. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, * cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! * Cantai e bendizei seu Santo nome!
2. Foi o Senhor  e nosso Deus que fez os céus: Diante dele vão a glória e a majestade, * e o seu templo, que beleza e esplendor!
3. Oferecei um sacrifício nos seus átrios, * adorai-o no esplendor da santidade, * terra inteira, estremecei diante dele!
4. Ó família das nações, daí ao Senhor, * ó nações, daí ao Senhor poder e glória, * dai-lhe a glória que é devida ao seu nome!

Segunda Leitura

Monição:  S. Paulo convida-nos a vivermos uma vida nova. O nascimento de Jesus «ensina-nos a renunciar à impiedade e aos desejos mundanos!» Acolhamos Jesus que vem trazer a salvação para toda a humanidade.

Tt 2,11-14

— Leitura da Carta de São Paulo a Tito. Caríssimo: 11A graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. 12Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade 13aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. 14Ele se entregou por nós, para nos resgatar de toda maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Este breve texto é tirado da 2ª parte da breve carta a Tito. Depois de lhe ter dado orientações pastorais para a organização da Igreja em Creta (cap. 1), passa a desenvolver o tema das exigências da vida cristã (cap. 2 e 3). Na leitura queremos fazer ressaltar o v. 13, que foi adoptado pela liturgia da Missa (final do embolismo) e o v. 14 que é uma síntese da soteriologia paulina.

11 A graça do Baptismo mete-nos no caminho da «renúncia»(recordem-se as renúncias do ritual do Baptismo), pois sem renúncia não se pode seguir a Cristo (cf. Lc9, 23).

13 «Nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo». É uma das mais categóricas afirmações da divindade de Jesus Cristo em todo o N. T. Com efeito, como no original grego há um só artigo para «Deus e Salvador», estas duas designações, Deus e Salvador, referem-se à mesma pessoa, Jesus Cristo.

14 «Um povo especialmente seu», isto é, a Igreja, povo que Jesus Cristo conquista, não pelo poder das armas, mas pelo resgate do seu sangue redentor. A Igreja é o novo povo de Deus.

A salvação é para todos

Tito foi um dos grandes colaboradores de Paulo na missão evangelizadora. Foi excelente animador de comunidades cristãs do primeiro século; verdadeiro pastor que zelou pela vida e pelo bem-estar de suas ovelhas. A tarefa assumida exige muita dedicação e capacidade de discernimento, a fim de manter e anunciar a “sã doutrina” (Tt 2,1). A carta que lhe foi enviada visa orientá-lo e fortalecê-lo nessa missão confiada por Paulo.

O texto escolhido para esta noite de Natal reforça o fundamento da fé e a consequente prática cristã. O fundamento é a graça da salvação universal. Jesus, o Filho de Deus, manifestou--se ao mundo e entregou-se a si mesmo pela redenção de toda a humanidade. Portanto, “a graça de Deus se manifestou para a salvação de todas as pessoas”. Partindo desse fundamento, erigi-se todo o edifício da vida cristã. A prática decorrente da fé em Jesus Cristo, salvador do mundo, deve ser de acordo com os seus ensinamentos, a “sã doutrina”. Isso implica “abandonar a impiedade e as paixões mundanas” para “viver neste mundo com autodomínio, justiça e piedade”.

Essas orientações práticas tornam-se importantes também para nós hoje. Ao celebrar o Natal do Senhor, renovamos o compromisso de viver de modo coerente com a fé que nos foi transmitida. Ao proclamar que Jesus é nosso salvador, estamos também manifestando o propósito de viver conforme o seu evangelho. No meio do mundo – a casa que Deus escolheu para morar –, somos convidados a zelar pelas boas obras “com autodomínio, justiça e piedade”.

Aclamação ao Evangelho

Monição:  Deus é o condutor da História. Serve-se das pessoas e dos acontecimentos para realizar o cumprimento dos seus desígnios divinos em favor do seu povo! Obedecendo ao decreto do imperador César Augusto, José e Maria vieram de Nazaré a Belém, onde deveria nascer o nosso Salvador! Deus cumpriu a sua promessa: Jesus é o Deus connosco, o Emanuel, que os Profetas anunciaram!

Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia (bis)
Eu vos trago a Boa Nova de uma grande alegria: * É que hoje vos nasceu o Salvador, Cristo o Senhor.

Evangelho

Lc 2,1-14

— 1Aconteceu que, naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra. 2Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. 3Todos iam registrar-se cada um na sua cidade natal. 4Por ser da família e descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galiléia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judéia, 5para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. 6Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, 7e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria. 8Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho. 9Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. 10O anjo, porém, disse aos pastores: "Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: 11Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. 12Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura". 13E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da corte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: 14"Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

A narrativa do nascimento do Filho eterno de Deus – nunca houve nem haverá Menino como este! – é deveras encantadora na sua simplicidade. O teólogo Lucas, dotado de génio de historiador nada precisa de inventar, para a sua peculiar teologia. Dispondo provavelmente de não muitos dados, como bom historiador, começa por situar o acontecimento no tempo e no lugar.

Ainda ninguém apresentou nenhuma razão convincente para pôr em dúvida o lugar do nascimento de «Jesus de Nazaré» em Belém (a pari, todo o mundo fala de Santo António de Pádua e a verdade é que nasceu em Lisboa!). Por outro lado, as referências do nosso historiador ao tempo não são contaminadas pela sua preocupação teológica de apresentar o nascimento do Salvador, em contraste com o César romano, Augusto, que se ufanava do título de salvador da humanidade. Embora o recenseamento geral na época de Quirino como governador da Síria – que está bem documentado – seja bastante posterior (no ano 6 da era cristã), a verdade é que houve muitos outros censos; Lucas poderia não dispor de dados muito precisos, mas o historiador teólogo não precisava de mais pormenor para que o nascimento de Jesus ficasse enquadrado na História geral. De qualquer modo, a história profana documenta-nos vários recenseamentos a que na época se procedeu; papiros descobertos no Egipto falam de censos ali feitos, em que se obrigavam também as mulheres casadas a acompanharem os seus maridos (para se garantir a verdade das declarações), e a apresentarem-se ante o recenseador ou seu delegado para a prestação das declarações tributárias; assim se explica que Maria tivesse de acompanhar a José numa viagem tão incómoda (cerca de 150 Km). Da escassa documentação romana depreende-se que com Quirino se poderia mesmo ter iniciado um recenseamento durante a sua primeira missão (militar, não como governador) na Síria, entre os anos 10 a 6 a. C.. Dado que o nascimento de Jesus se deu uns seis ou sete anos a. C., em virtude do erro cometido por Dionísio, o Exíguo, quando no séc. VI fez as contas para a adopção da era cristã, a época referida por Lucas concorda substancialmente com os dados da história profana.

«César Augusto», o imperador Octávio, que reinou dos anos 27 a. C. a 14 d. C.

«Belém»,em hebraico bet-léhem, significa casa do pão; ali nasce o «Pão da vida». Fica a uns 8 Km a sul de Jerusalém. Deduz-se que S. José ali teria a sua origem próxima, ou alguma propriedade ou condomínio. Pensa-se mesmo que ele se teria deslocado da sua Belém natal para Nazaré, participando na campanha de expansão religiosa do judaísmo na Galileia dos Gentios, que já se vinha promovendo desde o século II a. C.; não abundando o trabalho neste pequeno lugar, daqui poderia muito bem ir trabalhar nas obras da importante cidade de Séforis, apenas a 5 Km a Noroeste de Nazaré.

6 «Enquanto ali se encontravam». O textodeixa ver, como é compreensível, que estiveram em Belém durante algum tempo antes de o Menino nascer. De facto é inverosímil a aventura de empreenderem uma viagem de cerca de 150 Km nas vésperas do parto.

7 «Filho primogénito». Ao chamar-se Jesus «primogénito» não se faz referência a outros filhos que depois a Santíssima Virgem de facto não veio a ter, mas sim aos direitos e deveres do filho varão que uma mãe dava à luz pela primeira vez (pertencia a Deus, tinha que ser resgatado, etc.). Também parece que «primogénito» era uma designação corrente para o primeiro filho independentemente de que fosse o único, segundo se depreende de uma inscrição egípcia da época, encontrada em 1922 perto do Tell-el-Jeduiyeh, onde se diz que uma tal Arsinoe morreu com as dores do parto do seu filho primogénito.

«Manjedoira». A palavra grega, fátnê, também pode significar curral. Seja como for, fica patente a extrema humildade em que quis nascer o Senhor do mundo. Segundo uma tradição que vem do séc. II (S. Justino, palestino nascido em Nablus), Jesus nasceu numa gruta natural, já fora de Belém. Ali Santa Helena, mãe de Constantino, nos princípios do séc. IV, ergueu uma basílica de cinco naves que, depois de várias modificações, chegou até nós, sendo, por isso, a mais antiga igreja de toda a Cristandade. A confirmar a tradição da gruta, temos vários testemunhos que falam da profanação desta nos tempos do imperador Adriano, que ali erigiu uma estátua de Adónis. Isto confirma que se tratava de um lugar de culto dos primeiros cristãos.

«Hospedaria». A palavra grega, katályma, oferece alguma dificuldade de tradução devido ao facto de tanto poder significar «hospedaria» (o kan que existia em muitas povoações), como «sala de cima» (cf. Lc 22, 11; Mc 14, 14), o aposento superior ao rés-do-chão, que tanto podia servir de salão como de dormitório. É estranho que, em qualquer dos casos, não coubessem mais duas pessoas, dada a boa hospitalidade oriental. Mas, para a hora do parto, não haveria o mínimo de condições de privacidade, por isso se recolhem para uma gruta ou curral. Um relato destes não se inventa, pois não era este o lugar digno para o Messias glorioso que se esperava. É impressionante verificar que para o «Senhor» de toda a Criação não havia na terra um sítio digno!

8 «Pastores». É significativo que os primeiros a quem o Messias se manifesta seja gente desprezada e sem valor aos olhos da sociedade judaica, que os incluía entre os «publicanos e pecadores», pois a sua ignorância religiosa levava-os a constantemente infringirem as inúmeras prescrições legais. O facto de guardarem o gado de noite não significa que não fosse inverno, embora não saibamos nem o dia nem sequer o mês em que Jesus nasceu, o que se compreende, pois então só se celebrava o aniversário natalício dos filhos dos reis e pouco mais. Só tardiamente se começou a celebrar o nascimento de Jesus (em Roma já se celebrava no séc. IV a 25 de Dezembro). Ao chegar a noite, os pastores reuniam o gado numa vedação campestre (redil) e eles abrigavam-se da inclemência do tempo nalguma cabana feita de ramos, mesmo durante o inverno.

14 Com o nascimento de Jesus, Deus é glorificado –«glória a Deus» –e advémpara os homens a síntese de todos os bens – «a paz». O texto original grego pode ter uma dupla tradução, qual delas a mais rica: «homens de boa vontade» (que possuem boa vontade, segundo a interpretação tradicional), ou «os homens que são objecto de boa vontade» (ou da benevolência divina)».Os textos litúrgicos preferiram a segunda, mais de acordo com a visão universalista de Lucas. Segundo uma variante textual (menos provável) teríamos uma frase com três membros: «glória a Deus…, paz na terra, benevolência divina entre os homens».

O nascimento do Salvador

A narrativa do nascimento de Jesus obedece a uma intenção teológica. O Messias deveria nascer em Belém, por ser “a cidade de Davi”. Para Belém se dirige o casal José e Maria, em obediência ao decreto do imperador César Augusto, que impôs o recenseamento de todo o povo, cada um em sua cidade. Cumpre-se assim a profecia de Miqueias: “E tu, Belém, tão pequena entre as cidades de Judá, de ti sairá para mim aquele que governará Israel! A sua origem é antiga, desde os tempos remotos...” (Mq 5,1). No entanto, Lucas ressalta que o ambiente onde se dá o nascimento do Salvador não tem conotação nenhuma com o triunfalismo de um palácio real. O Filho de Deus vem ao mundo numa manjedoura, do mesmo modo que muitas crianças, filhas de pastores e de outras categorias de pessoas marginalizadas. Para elas não havia lugar na cidade, nem mesmo podiam nascer num local adequado de uma casa comum.

O Salvador do mundo esconde-se na figura de um menino pobre (não apresenta nada de poderoso), filho de um casal de trabalhadores anônimos da região da Galileia. Desde o seu nascimento, Jesus solidariza-se com as pessoas exploradas e excluídas pelo sistema oficial de poder. É para essa gente, representada pelos pastores, que é anunciada primeiramente a alegre notícia da chegada de um menino, Deus que se fez carne, nosso redentor.

O anjo anuncia: “Nasceu-vos hoje um salvador, que é o Cristo Senhor!”. O termo “hoje”, para Lucas, tem significado especial. Para além da conotação cronológica, indica o tempo novo que Deus inaugura na história humana. É o tempo da salvação! O sinal é “um recém-nascido envolto em faixas e deitado numa manjedoura”. É o sinal da mudança de valores, subvertendo as expectativas de um Messias poderoso. O novo emerge do lugar social dos marginalizados, dos simples e pequeninos. A eles Deus se dá a conhecer e revela-lhes o seu plano de amor e de salvação. São essas pessoas as protagonistas de um mundo de paz; elas são a mediação da boa notícia do amor e da salvação de Deus.

Os pastores dirigem-se imediatamente a Belém para “ver” o que o Senhor lhes dera a conhecer. Encontram um casal comum dispensando cuidados a um filho recém-nascido. Com os olhos da fé, “veem” o Salvador na figura daquela criança. Entre eles estabelece-se uma relação de confiança e de diálogo sobre o sentido de todos aqueles sinais. Jesus, Maria, José e os pastores, na gruta de Belém, formam uma família de Deus, prenúncio da Igreja cristã.

Toda a criação participa deste “hoje”, tempo propício de paz e de alegria. Céus e terra unem--se para a celebração de “boas-vindas” daquele que os profetas anunciaram: o Messias, Senhor e Salvador do mundo. E Maria “conservava cuidadosamente todos esses acontecimentos e os meditava em seu coração”. De fato, esse mistério de amor de Deus, revelado no nascimento e em toda a vida de Jesus, só pode ser bem entendido com o coração.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

- A luz que brilha nas trevas. O povo de Is-rael, no meio de uma situação de trevas, recebe o anúncio profético do nascimento de um menino que vem restabelecer uma sociedade de paz e de justiça. Será o fim da opressão que pesa sobre os ombros do povo. A figura de um menino aponta para um futuro novo. Deus age na história humana por meio dos pequenos e fracos que nele depositam a confiança...

- O nascimento do Salvador. Jesus vem ao mundo no lugar social das pessoas excluídas. Desde o seu nascimento, faz-se solidário com todas as pessoas que sofrem as consequências de uma sociedade injusta. O anúncio feito primeiramente aos pastores revela o jeito de Deus manifestar seu plano de amor e de salvação ao mundo: por meio dos simples e pequeninos. A celebração do Natal nos motiva a fazer como os pastores de Belém, pondo-nos a caminho para “ver” Jesus com os olhos da fé e acolhê-lo como nosso Senhor e Salvador; motiva-nos a ser como Maria, conservando cuidadosamente todos esses acontecimentos e meditando-os no coração; motiva-nos a nos relacionar como uma família de Deus, no amor mútuo; motiva-nos a abrir a mente e o coração para acolher a boa notícia de paz na terra... “Hoje” nos nasceu Jesus, o Salvador: cada momento de nossa vida é o “hoje divino”, tempo de graça e de salvação...

- A salvação é para toda a humanidade. Jesus é o Salvador de todos os povos. É o fundamento da fé cristã. Disso decorre nova prática, já não baseada na “impiedade e nas paixões mundanas”, mas no “autodomínio, na piedade e na justiça”. Deste modo, glorificamos a Deus e acolhemos a graça da salvação em Jesus Cristo, mediante uma vida pautada em boas obras...

Concerto Natalino Orquestra Sinfônica de Teresina - Maestro:Aurélio Melo

O concerto começou exatamente as 20:00 horas na Igreja Catedral Metropolitana de N.Srª das Dores
a orquestra de Teresina agora também homenageia a dança e em breve poderão tocar em teatros (diz Aurélio Melo) com a orquestra em baixo e as apresentações artisticas em cima .
O repertório foi belo pois a OST tocou valsa belissimas que davam vontade de sair dançando pela a Igreja Catedral
O Tenor Edivan Alves cantou musicas napolitanas uma sensação belissima.
Soprano Luana Campos

Aurélio convidou na metade da Apresentação sua amiga Mirian que cantou a bela canção Natalina "Noite Feliz".Logo Após começou uma seqüencia de musicas natalinas .A soprano Luana Campos cantou 2 musicas muito belas e depois Edivan encerrou o concerto com Luana . e Foram aplausos para tudo que era lado.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cabeçalho em Honra a Nossa Senhora

Durante o Intervalo de 27 de novembro a 8 de dezembro estará o cabeçalho em honra a nossa senhora mãe de Deus com a arte gráfica de:Matheus Nunes
segue abaixo a foto para quem desejar de Nossa Senhora Das Graças e Imaculada Conceição.

Logo em seguida o cabeçalho que ficara no blog será o do Advento De N.Sr.Jesus Cristo.

Quem desejar fazer o download das imagens  basta salvar a imagem como 

Igreja Católica: 34 mil novos fiéis a cada dia

Todos os dias, 34 mil pessoas passam a fazer parte da Igreja Católica no mundo. Os dados são de um estudo revelado pelo relatório anual da ‘Situação da missão global’, realizado este ano. De acordo com o estudo, atualmente o catolicismo reúne um bilhão e 160 milhões de fiéis.

A notícia foi divulgada pela Agência Analisis Digital, depois retomada pela Agência Zenit, que destacaram, com base nos dados, que no mundo há dois bilhões de pessoas, de um total de 7 bilhões, aos quais nunca chegou a mensagem do Evangelho.

Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes falar de Cristo, ou o conhecem vagamente, porém não são cristãos. “Apesar do fato de Jesus Cristo ter fundado uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que “todos fossem um”, hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1.600 no início do século XX, e são já 42 mil em 2011”, afirma o estudo.

Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes "clássicos" são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia. As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia.

Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia. Aqueles que o estudo define "cristãos marginais" (Testemunhas de Jeová, Mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.

“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, e o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”.

Em 2011, os cristãos de todas as denominações terão feito circular 71 milhões de Bíblias a mais no mundo (há hoje 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina). A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas
 

ATENÇÃO LEITORES:
Tem novas postagens la em baixo tem postagens anteriores 
espero que gostem confiram!

O Senhor esteje Sempre contigo!


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Fiéis celebram o Dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora - 8 de dezembro


As paróquias da Arquidicoese de Teresina celebram o Dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, 8 de dezembro. Uma data especial para toda a Igreja Católica, desde que o Papa Pio IX reconheceu oficialmente o dogma da Imaculada Conceição, que significa que Maria foi concebida sem pecado.

No dia 8 de dezembro de 1854, Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Assim o Papa se expressou: "Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis."

Fotos do Pontifical Solene do II Encontro Sacerdotal Summorum Pontificum

Antiga Igreja da Sé, no Rio de Janeiro-RJ, foi celebrado um Pontifical Solene por D. Fernando Rifan, da Administração Apostólica São João Maria Vianney, por ocasião do II Encontro Sacerdotal Summorum Pontificum.
Como já avisado, o Pe. José de Pinho Borges Filho (coordenador do Setor de Liturgia da Arquidiocese de Teresina) está participando deste encontro, que se encerra hoje.
Várias fotos foram postadas pelo Salvem a Liturgia.
Abaixo colocamos sete, onde é possível ver o Pe. José de Pinho:





Rezemos para que a participação dele neste Encontro seja favorável à aspiração dos fiéis da Arquidiocese de Teresina e à reta aplicação do Motu Proprio Summorum Pontificum.

Por Luís Augusto - membro da ARS

Fonte:Blogspot da ARS 

Profanação no centro de Teresina - 3 imagens destruídas em 6 dias em outubro

É com grande repúdio que comunicamos a destruição de duas imagens da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo e de uma imagem da Igreja de São Benedito, ambas no centro de Teresina-PI.
Somente ontem (26/10) tive conhecimento de que na última sexta-feira (21/10) um indivíduo entrou na igreja e lançou ao chão uma imagem da Santíssima Mãe do Senhor Jesus Cristo, figurada como Nossa Senhora das Graças, que fica num altar lateral, diante do qual está a pia batismal.
                           A imagem de Nossa Senhora das Graças em fotografia do último dia 08/10.
Semelhante profanação aconteceu ontem. Desta vez a imagem destruída foi de Santa Teresinha do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja, que estava num altar lateral mais próximo do presbitério.
A imagem de Santa Teresinha, despedaçada diante do presbitério.

Ambos os episódios aconteceram entre 14h e 15h, horário em que o movimento é bem pequeno na igreja.
O episódio da Igreja de São Benedito ocorreu ontem pela manhã. A imagem era uma de Santa Luzia, Virgem e Mártir, segundo o que nos foi informado.
O autor dos atos possivelmente é algum ateu ou protestante. Acredita-se que se trata da mesma pessoa, a qual eu soube que foi apanhada e levada à polícia. (Qualquer retificação nas informações será feita atualizando esta postagem.)
Este episódio nos lembra um semelhante, acontecido no último dia 15 de outubro em Roma.

Rezemos em reparação dos ultrajes à Santíssima Virgem Maria e às outras duas grandes Virgens, servas de Jesus Cristo.

Por fim, contra o ódio demonstrado, é conveniente lembrar a doutrina da Igreja sobre as imagens, expressa na Sessão VII do Concílio Niceno II (787):
Entrando, como dizíamos, pelo caminho real, seguindo o ensinamento divinamente inspirado de nossos Santos Padres, e a tradição da Igreja Católica — pois reconhecemos que ela pertence ao Espírito Santo, que nela habita —, definimos com toda exatidão e cuidado que de modo semelhante à imagem da preciosa e vivificante cruz se hão de expor as sagradas e santas imagens, tanto as pintadas como as de mosaico e de outra matéria conveniente, nas santas igrejas de Deus, nos vasos e paramentos sagrados, nas paredes e quadros, nas casas e caminhos, as de nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo, da Imaculada Senhora nossa, a santa Mãe de Deus, dos preciosos anjos e de todos os varões santos e veneráveis. Porque quanto mais frequentemente são contemplados por meio de sua representação nas imagens, tanto mais se movem, os que olham para estas, à recordação e ao desejo dos originais e a tributar-lhes a saudação e o culto de honra, de modo algum o da verdadeira latria que, segundo a nossa fé, convém apenas à natureza divina; mas como se faz com a figura da preciosa e vivificante cruz, com os evangelhos e com os demais objetos sagrados do culto, sejam honradas com a incensação e com velas ou lâmpadas, como foi piedoso costume dos antigos. “Porque a honra da imagem, se dirige ao original”, e o que cultua uma imagem, cultua a pessoa nela representada.
(Tradução livre de Enchiridion Symbolorum o Denziger, nn. 600-601, disponível aqui.)

Por Luís Augusto - membro da ARS


Fonte:Blogspot da ARS.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Confira a agenda de celebrações do Papa para dezembro e janeiro





O Vaticano divulgou a agenda oficial do Papa Bento XVI para os meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012. Entre as principais celebrações está a Santa Missa da Noite de Natal. Confira.


Dezembro de 2011
Domingo, 4

Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)

Quarta-feira, 7
Audiência Geral, na Praça de São Pedro, às 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília)

Quinta-feira, 8
Solenidade da Imaculada Conceição - Ato de veneração da Imaculada, na Praça de Espanha, Roma (Itália), às 16h (horário local, 13h pelo horário de Brasília)
Domingo, 11
3º Domingo do Advento "Gaudete"

Visita pastoral à Paróquia romana "Santa Maria das Graças" no bairro Casal Boccone. Celebração da Santa Missa no local, às 9h30 (horário local, 6h30 pelo horário de Brasília)
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)

Segunda-feira, 12
Solenidade de Nossa Senhora de Guadalupe - Santa Missa para a América Latina, na Basílica Vaticana, às 17h30 (horário local, 14h30 pelo horário de Brasília)
Quarta-feira, 14
Audiência Geral, na Praça de São Pedro, às 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília)

Quinta-feira, 15
Vésperas com os Universitários dos Ateneus de Roma, na Basílica Vaticana, às 17h30 (horário local, 14h30 pelo horário de Brasília)
Domingo, 18
4º Domingo de Advento

Visita Pastoral ao novo pavilhão do Presídio de Rebibbia, em Roma (Itália)
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)
Quarta-feira, 21
Audiência Geral, na Praça de São Pedro, às 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília)

Quinta-feira, 22
Encontro com a Cúria Roma, Sala Real, às 11h (horário local, 8h pelo horário de Brasília)

                        Sábado, 24:
           Tradicional :MISSA DO GALO                               Solenidade do Natal do Senhor - Santa Missa da Noite    de Natal, na Basílica Vaticana, Capela Papal, às 22h         (horário local, 19h pelo horário de Brasília)

Domingo, 25
Solenidade do Natal do Senhor - Bênção "Urbi et Orbi", no Balcão Central da Basílica Vaticana, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)
Segunda-feira, 26
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)

Quarta-feira, 28
Audiência Geral, na Praça de São Pedro, às 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília
Sábado, 31
Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus
Primeiras Vésperas e Te Deum em agradecimento pelo ano transcorrido, na Basílica Vaticana, às 17h (horário local, 14h pelo horário de Brasília)Domingo, 25
Solenidade do Natal do Senhor - Bênção "Urbi et Orbi", no Balcão Central da Basílica Vaticana, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)
Segunda-feira, 26
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)

Quarta-feira, 28


Audiência Geral, na Praça de São Pedro, às 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília
Sábado, 31
Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus
Primeiras Vésperas e Te Deum em agradecimento pelo ano transcorrido, na Basílica Vaticana, às 17h (horário local, 14h pelo horário de Brasília)












Janeiro de 2012

    Domingo, 1º
XLV Dia Mundial da Paz eSolenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus – Santa Missa, na Basílica Vaticana, na Capela Papal, às 9h30 (horário local, 6h30 pelo horário de Brasília)
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)
Quarta-feira, 4
Audiência Geral, na Praça de São Pedro, às 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília)

Sexta-feira, 6


Solenidade da Epifania do Senhor - Santa Missa, na Basílica Vaticana, Capela Papal, às 9h30 (horário local, 6h30 pelo horário de Brasília)
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)
Domingo, 8
Domingo depois da Epifania - Festa do Batismo do Senhor
Santa Missa e Batismo de algumas crianças, na Capela Sistina, às 9h45 (horário local, 6h45 pelo horário de Brasília)
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)

Quarta-feira, 11
Audiência Geral , na Praça de São Pedro, 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília)
Domingo, 15
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)


 Quarta-feira, 18
Audiência Geral, na Praça de São Pedro, às 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília)
Domingo, 22
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)
Quarta-feira, 25
Audiência Geral, na Praça de São Pedro, às 10h30 (horário local, 7h30 pelo horário de Brasília)
Solenidade da Conversão de São Paulo - Celebração das Vésperas, na Basílica de São Paulo fora dos Muros, às 17h30 (horário local, 14h30 pelo horário de Brasília)
Domingo, 29
Angelus, na Praça de São Pedro, às 12h (horário local, 9h pelo horário de Brasília)




Fonte: Site da Santa Sé


Vaticano Novembro de 2011

Correios lançam selos de natal 2011 no Palácio Episcopal de Teresina













Para celebrar o Natal, os Correios realizaram no Piauí o lançamento dos tradicionais selos natalinos que aconteceu nessa quinta – feira, dia 24 de novembro, no Palácio Episcopal de Teresina, próximo à Igreja São Benedito. No Natal 2011, a empresa homenageará a festa cristã com um bloco de dois selos, representando a Bíblica, e outros selos unitários com desenhos natalinos.

A cerimônia foi presidida, conjuntamente, pelo diretor regional dos Correios no Piauí, Osmar Teixeira Moura, e pelo administrador diocesano da Arquidiocese de Teresina, Pe. Tony Batista. A carimbação solene dos selos foi acompanhada de apresentação do Coral da UESPI regida pela maestrina Cláudia Tenório, executando um repertório que envolve canções natalinas como Natal Menino”, Oh, Cristãos, Alegrai-vos!”, Linda História”, Noite Azul e Natal Branco”.
 Confira as fotos tiradas no palacío episcopal localizado na Av.Frei Serafim











FONTE:Arquidiocese De Teresina

O celibato deve ser acolhido como graça -diz Dom Sérgio Da Rocha

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB e arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha, disse que “o celibato deve ser acolhido e vivido como graça”. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 23, em Belo Horizonte (MG), onde dom Sérgio da Rocha participa do Simpósio Nacional O Dom do Celibato.

Sobre o evento, o arcebispo afirmou que a sociedade atual exige respostas, fundamentadas na razão, sobre questões ligadas à fé. Neste sentido, o encontro busca, com o auxílio das ciências humanas, como a história, a filosofia e a teologia, desenvolver reflexões sobre o celibato.

Dom Sérgio da Rocha destacou que “o celibato é uma experiência de vida, amor oblativo. Para o arcebispo, é um grande desafio vivê-lo (o celibato) na atualidade, marcada pelo mercantilismo, onde tudo vira objeto de consumo. “O celibato é genuína expressão de gratuidade”, destacou.



Fonte:CNBB

ACAMP'S Acampamento de Jovens da comunidade Shalom

O local do evento será na Fazenda Londrina União-PI
Para maiores informações entre em contato com a comunidade Shalom (Atrás do supermercado Extra)
Apoio:Arquidiocese de N.Srª.das Dores De Teresina 
Apoio:Blog:Matheus Nunes Um portal Religioso 

domingo, 27 de novembro de 2011

1º Domingo do Advento - Ano B - 26/11/2011


“A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera”(cf. Sl 24,1-3).

Iniciamos o Tempo do Advento. Depois de refletirmos o tempo comum, coroado com a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é chegado o doce momento da reflexão acerca deste tempo que é a antecipação do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Advento, tempo de espera e de esperança, de atenção e de vigilância, de alegre chegada e amorosa acolhida do Deus Conosco, o Emanuel.
As santas comemorações natalinas são preparadas pelo tempo do Advento, o qual se reveste de dupla característica: tempo de preparação para as solenidades do Natal, nas quais se recorda a primeira vinda do Filho de Deus ao meio dos homens e das mulheres; e concomitantemente, tempo em que, com esta recordação, os espíritos se dirigem para a expectativa da Segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Nesta dupla perspectiva, o tempo do Advento apresenta-se como tempo de devota e jubilosa espera.
Advento é um tempo forte de esperança e de conversão. Conversão e mudança de vida geram um sentimento muito caro na nossa vida: a esperança cristã. Este Advento é enriquecido com duas opções muito fortes na vida da Igreja no Brasil: a Novena de Natal e a coleta para a Campanha da Evangelização que financia a vida pastoral das nossas Igrejas irmãs pobres e sofredoras do Norte, do Nordeste e da Amazônia, e auxilia a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e as Dioceses e Arquidioceses nas suas ações pastorais específicas. Estes irmãos aguardam o nosso gesto concreto para que o Evangelho do Deus Menino seja proclamado e difundido naquelas regiões de missão e de miséria deste país continente.
O Advento é composto de quatro semanas: nas duas primeiras semanas, todos somos convidados a ficar vigilantes e alertas, esperando com grande entusiasmo e alegria a chegada gloriosa do Cristo Salvador. Já nas duas últimas semanas, lembrando o que falavam os profetas a respeito da Bem Aventurada Virgem Maria, preparemos, mais de perto o nascimento do Redentor na cidade de Belém.
O Advento nos faz relembrar de uma realidade muito presente em nossas vidas: a permanente espera da vinda do Senhor Jesus. É o Cristo que vem ao nosso encontro no presente e no futuro, como veio no dia de ontem, que é o passado. É uma peregrinação em direção ao Absoluto. Por isso, com o novo ano litúrgico, vamos estudar o Evangelho de São Marcos. São Marcos nos apresenta Jesus como Messias, o Filho de Deus e também como o Filho do Homem, o enviado de Deus no fim dos tempos, convidando a todos para a vigilância e para a vida digna.
Todos esperamos, todos vivemos adventos, aguardando a manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus, em que Justiça e paz se abracem e todos os povos e culturas desabrochem felizes e reconciliados contemplando o Deus que vem conosco, EMANUEL, NUMA TERRA SEM MALES, que a todos acolha, especialmente aqueles que precisam de paz para viver na fraternidade de irmãos.

Irmãos e Irmãs,

Primeiro domingo do Advento, tempo em que exclama a Antífona de Entrada da Sagrada Eucaristia: “A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera”. (Cf. Sl 23,1ss.)
Vivemos um momento de clímax neste tempo de Advento. Neste domingo, o primeiro de quatro, temos uma convocação para uma preparação geral para o encontro com o Senhor no último dia. Este é o domingo da confiança na Misericórdia de Deus. A vinda do Senhor Jesus não é para o cristão motivo de medo ou de angústia. Muito pelo contrário, a vinda de Jesus deve ser esperada com doce esperança cristã. Nesse sentido a primeira leitura(cf. Is 63,16b-17.19b;64,2b-7) nos alerta sobre este desejo clamando que, se necessário, iremos rasgar os céus, para o encontro do Senhor com o seu povo que humilhado, povo que peregrina, povo que está na terra de Judá, desarticulado nos anos imediatamente subseqüentes ao exílio, esperando a restauração de sua Nação. Todos estão cansados do castigo, e digo mais, todos estão cansados de injustiça, clamando por paz e por esperança. O encontro definitivo com o Senhor está próximo. Que Deus se mostre com poder e misericórdia. Provocação poética do amor paterno de Deus por sua criatura – Judá depois do Exílio, socialmente agitado e politicamente dependente. O povo, na sua desolação, reconhece o seu pecado, mas confia, embora fraco como um vaso, naquele que o modelou.  Isso tem uma conexão com o ensinamento da Segunda Leitura(cf. 1Cor 1,3-9), da carta dirigida por Paulo aos Coríntios: a tudo devemos dar graças a Deus e nos mantermos firmes na fidelidade ao projeto de Deus e à sua obra redentora. A ação de graças pela confirmação dos coríntios na fé, prova de que Deus é fiel. Que os cristãos o sejam também: irrepreensíveis, com vistas à vinda do Senhor, que se espera para breve. Constante crescimento na comunhão com Cristo, com vistas à sua plena manifestação.

Irmãos e Irmãs,

Cristo veio inaugurar a presença do Reino de Deus, e seus discípulos, iluminados pelo Espírito de Pentecostes, entenderam que, depois de sua elevação na glória, ficava para eles a missão de continuar o que ele fundara. Todos nós ao sermos convidados a ficar vigilantes, pelo Evangelho de hoje(cf. Mc 13,33-37), somos convidados, a sermos co-responsáveis com a realização e o acontecimento entre nós do Reino de Deus. Cristo veio pela primeira vez, para nos revelar o sentido verdadeiro do esperado Reino de Deus: revelou que a causa do Reino de Deus é a causa dos homens e das mulheres deste mundo, e que o Reino de Deus se realiza entre nós pela prática do amor fraterno e da caridade benfazeja, repartindo tudo, mesmo que seja um simples sorriso e um aperto de mão ao irmão excluído ou ao favelado.
Por isso, com a ausência de Cristo todos nós, sem distinção, devemos assumir como nossa a causa de Deus: trata-se de uma vigilância escatológica, ou seja, estarmos ocupados, com diligência, com o Reino que Cristo mostrou presente, enquanto vivemos preparando-nos para o encontro com Ele, com a glória, advinda das boas obras de caridade e da misericórdia.
O trecho do Evangelho de hoje faz um forte apelo para a vigilância. O que significa vigiar? Esta história de que temos que esperar uma solução miraculosa para os problemas do mundo não é mais admissível. O homem e a mulher devem estar engajados na realização dos projetos e do Reino de Deus na vida concreta do dia a dia. Jesus está vivo em nosso meio, até o fim dos tempos, por isso devemos interpretar a “volta de Cristo” como sendo um fato isolado que acontecerá num dia e numa hora específicos do calendário que a Ele caberá dentro  do tempo de Deus.
O importante hoje é a responsabilidade que Deus nos deixou: fazer acontecer o seu Reino no dia a dia de nossa vida pessoal, paroquial, comunitária, em todas as nossas relações, pessoais e profissionais, praticando a paz e a justiça. Cristo resolverá nossos problemas na medida em que nós deixarmos o Cristo que está em cada um, pelo Batismo, agir na comunicação das bem-aventuranças da vida cristã. Tudo isso para ajudar a edificar, aqui e agora, um novo tempo, tempo de graça e de paz.

Meus irmãos,

Este domingo nos deixa uma reflexão importante sobre a presença permanente de Deus como sentido último de nossa existência e atuação em cada momento, principalmente no testemunho público e social de nossa fé perante o mundo cada dia mais secularizado e mais longe da santidade que é pedida pelo Menino encarnado no Seio Virginal e concebido em Belém. Presença que é alegria e esperança, da presença deste Deus que se alegra com nosso compromisso evangelizador e nosso engajamento no encontro com o Senhor que vem, carregando as sementes da Esperança cristã.
Advento é isso, tempo de espera, mas tempo de revisão de vida, em que as coisas velhas vão dando espaço para as coisas novas para acontecer aqui e agora o Reino de Deus. Todos somos convidados a enxergar a situação que nos rodeia e acreditar que é possível resolver nossos problemas sempre contando com a graça e o auxílio de Deus Menino, o Divino Infante.

Que a liturgia inaugural do tempo do Advento contamine nossos corações com o “gram finale” da Liturgia Eucarística: “amar desde agora as coisas do céu, e caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam”. Tudo passa, só Cristo permanece, pelos séculos dos séculos, Amém!

FELIZ ANO NOVO LITÚRGICO ANO B

A igreja católica comemora hoje o Ano Novo Litúrgico sempre começa no 1º Domingo do Advento 
estavámos no ano A e hoje felizes comemoramos a passagem do ano "A" para o ano "B" a igreja católica e dividida em três anos A B e C.
Diferença entre o ano liturgico e o ano civil:
Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua em Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte,Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo.
Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é actualizada, tornada presente na vida actual dos crentes.
Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil. Pois bem, esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e actuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos cristãos.
Organização do ano liturgico:
Com base no que foi comentado acima, podemos perceber que existiu a necessidade de se organizar essas comemorações. E assim a Igreja fez, ao longo de séculos, estabelecendo um calendário de datas a serem seguidas, que ficou sendo denominado de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”.
O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”, como veremos a seguir.
Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarísticoe pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.
Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, oDomingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.
A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.
Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.
O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:
1.    Ciclo da Páscoa
3.    Tempo comum
4.    Ciclo santoral
Este Ano litúrgico da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também estão as 15 solenidades e 25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 comemorações necessárias e 94 comemorações facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os Santos, Doutores da Igreja, Mártires, Virgens, Pastores e Nossa Senhora.

Tempos litúrgicos

Estes tempos litúrgicos existem em toda a Igreja Católica. Há apenas algumas diferenças entre os vários ritos, nomeadamente em relação à duração de cada um e à data e importância de determinadas festividades. A descrição que se segue corresponde ao Rito romano.
Tempo do Advento
O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.
Tempo do Natal
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.
Tempo da Quaresma
O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura quarenta dias. Neste período não se diz oAleluia, nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina no Domingo de Ramos.
Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
Tempo Pascal
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.
Tempo Comum
Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.
Festas de guarda
Baseando-se no terceiro mandamento da Lei de Deus (guardar os domingos e festas de guarda), a Igreja Católica estipula que todos os católicos são obrigados a irem à missa em todos os domingose festas de guarda. Por isso, esta obrigação está também presente nos Cinco Mandamentos da Igreja Católica. A maior parte das festas de guarda calham sempre num domingo (ex: Domingo de Ramos, Pentecostes, domingo de Páscoa, Santíssima Trindade, etc.), que já é o dia semanal obrigatório de preceito ou guarda. Então, as festas de guarda que podem não ser no domingo são apenas dez:[1]
§     6 de Janeiro - Epifania
§     19 de Março - Solenidade de São José
§     Ascensão de Jesus (data variável - quinta-feira da sexta semana da Páscoa)
§     Corpus Christi (data variável - 1ª quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade)
§     29 de Junho - Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.
§     25 de Dezembro - Natal
Porém, nem todos os países e dioceses festejam e guardam estes dez dias de preceito, porque, "com a prévia aprovação da Sé Apostólica, [...] a Conferência Episcopal pode suprimir algumas das festas de preceito ou transferi-los para um domingo".[1]
Cores litúrgicas
O altar, o tabernáculo, o ambão, a estola e a casula usadas pelo sacerdote combinam todos com uma mesma cor, que varia ao longo do ano litúrgico. Na verdade, a cor usada num certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário litúrgico, fica estabelecida uma determinada cor (a excepção vai para as igrejas que celebram naquele determinado dia o seu santo padroeiro).
Desta forma, concluiu-se que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis:
Branco
- Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas da Virgem Maria, de São João Evangelista (apóstolo) e dos Santos, excepto dos mártires e dos apóstolos. Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza. Sempre é usado em missas festivas.
Vermelho
- Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão e do Domingo de Ramos. Usado nas missas deCrisma, celebradas normalmente no dia dos Pentecostes, e de mártires.
Verde
- Usa-se nos domingos normais e dias da semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança.
Roxo
- Usado no Advento. Na Quaresma também se usa, a par de uma variante, o violeta. É símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, por lembrar a noite. Também pode ser usado nas missas dos Fiéis Defuntos e na celebração da penitência.
Rosa
- O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.
Preto
- Representa o luto da Igreja. Usa-se na celebração do Dia dos Fiéis Defuntos e nas missas dos Fiéis Defuntos.
Cálculo do atual ano litúrgico
O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C.
A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplode 3 é do ciclo C.
Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.
Exemplo:
§     1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
§     1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
§     2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
§     2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
§     2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
....
§     2008 é 2+0+0+8 = 10 (9+1) = Ano A
§     2009 é 2+0+0+9 = 11