É com grande repúdio que comunicamos a destruição de duas imagens da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo e de uma imagem da Igreja de São Benedito, ambas no centro de Teresina-PI.
Somente ontem (26/10) tive conhecimento de que na última sexta-feira (21/10) um indivíduo entrou na igreja e lançou ao chão uma imagem da Santíssima Mãe do Senhor Jesus Cristo, figurada como Nossa Senhora das Graças, que fica num altar lateral, diante do qual está a pia batismal.
A imagem de Nossa Senhora das Graças em fotografia do último dia 08/10.
Semelhante profanação aconteceu ontem. Desta vez a imagem destruída foi de Santa Teresinha do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja, que estava num altar lateral mais próximo do presbitério.
A imagem de Santa Teresinha, despedaçada diante do presbitério.
Ambos os episódios aconteceram entre 14h e 15h, horário em que o movimento é bem pequeno na igreja.
O episódio da Igreja de São Benedito ocorreu ontem pela manhã. A imagem era uma de Santa Luzia, Virgem e Mártir, segundo o que nos foi informado.
O autor dos atos possivelmente é algum ateu ou protestante. Acredita-se que se trata da mesma pessoa, a qual eu soube que foi apanhada e levada à polícia. (Qualquer retificação nas informações será feita atualizando esta postagem.)
Este episódio nos lembra um semelhante, acontecido no último dia 15 de outubro em Roma.
Rezemos em reparação dos ultrajes à Santíssima Virgem Maria e às outras duas grandes Virgens, servas de Jesus Cristo.
Por fim, contra o ódio demonstrado, é conveniente lembrar a doutrina da Igreja sobre as imagens, expressa na Sessão VII do Concílio Niceno II (787):
Entrando, como dizíamos, pelo caminho real, seguindo o ensinamento divinamente inspirado de nossos Santos Padres, e a tradição da Igreja Católica — pois reconhecemos que ela pertence ao Espírito Santo, que nela habita —, definimos com toda exatidão e cuidado que de modo semelhante à imagem da preciosa e vivificante cruz se hão de expor as sagradas e santas imagens, tanto as pintadas como as de mosaico e de outra matéria conveniente, nas santas igrejas de Deus, nos vasos e paramentos sagrados, nas paredes e quadros, nas casas e caminhos, as de nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo, da Imaculada Senhora nossa, a santa Mãe de Deus, dos preciosos anjos e de todos os varões santos e veneráveis. Porque quanto mais frequentemente são contemplados por meio de sua representação nas imagens, tanto mais se movem, os que olham para estas, à recordação e ao desejo dos originais e a tributar-lhes a saudação e o culto de honra, de modo algum o da verdadeira latria que, segundo a nossa fé, convém apenas à natureza divina; mas como se faz com a figura da preciosa e vivificante cruz, com os evangelhos e com os demais objetos sagrados do culto, sejam honradas com a incensação e com velas ou lâmpadas, como foi piedoso costume dos antigos. “Porque a honra da imagem, se dirige ao original”, e o que cultua uma imagem, cultua a pessoa nela representada.
(Tradução livre de Enchiridion Symbolorum o Denziger, nn. 600-601, disponível aqui.)
Por Luís Augusto - membro da ARS
Fonte:Blogspot da ARS.
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