domingo, 3 de junho de 2012

Caminhada da Fraternidade - História



A Caminhada da Fraternidade nasceu no ano de 1995 como um dos gestos concretos na Arquidiocese de Teresina da Campanha da Fraternidade da CNBB sobre os excluídos, com o tema “A Fraternidade e os Excluídos” e como lema: “Eras tu, Senhor?”.  O serviço no Lar da Fraternidade provocou a abertura de novos horizontes, pois já não era mais possível combater a discriminação apenas entre quatro paredes. O desafio exigia ousadia. Era preciso fazer com que a sociedade reconhecesse a imagem de Cristo na face do excluído.
Concebida como uma ação em solidariedade às pessoas vítimas do vírus HIV e do preconceito que passaram a ser acolhidas pelo Lar da Fraternidade, um espaço de vivência que presta atendimento especializado a pessoas portadoras do vírus Hiv/Aids, excluídas pela família ou reconhecidamente carentes, buscando colaborar com o aumento da auto-estima e com a reabilitação social e familiar dos internos(as).  
A Caminhada da Fraternidade nasceu para dizer não ao preconceito e durante muitos anos reuniu milhares de pessoas nas principais ruas de Teresina em nome da solidariedade aos irmãos vítimas da Aids. Porém, com o crescimento do momento solidário, a Ação Social Arquidiocesana (ASA) fez com que a Caminhada da Fraternidade abraçasse outras causas e outras pessoas também carentes da solidariedade humana.
E a ASA acreditou na força da fé e aceitou o desafio de ousar ainda mais multiplicando seus esforços de mobilização, através do engajamento de todos os seus programas, projetos e serviços, nessa construção de uma Cultura de Vida, orquestrada nas ruas pela batida dos corações de mais de 60 mil pessoas, movidas por uma atitude de pleno amor.
Em todas as suas edições, a Caminhada da Fraternidade simbolizou um desfile de cidadania, que além de recursos financeiros para a manutenção dos diversos serviços, programas e projetos de nossa ASA, fortalecem o compromisso ético e a opção preferencial, intransferíveis, pela Vida, expresso do começo ao fim da Caminhada. Isso nos motivou a ousar e partilhar, contribuindo com ações de outras entidades, reconhecidamente sérias, que como nós optaram por levar aqueles que sofrem, vida e vida em abundância.

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